sexta-feira, 31 de outubro de 2014

CULTURA AMBIENTAL EM ESCOLAS

FERRAMENTAS PARA APLICAÇÃO DE CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


O projeto Cultura Ambiental nas Escolas foi desenvolvido com o intuito ser uma forma de levar conhecimento e mostrar ferramentas para trabalhar a educação ambiental em sala de aula. O conceito do projeto não procura mostrar um caminho fechado, que deve ser aplicado sem modificações ou adaptações; mas, sim, possibilidades de estudo, sugestões de projetos e formas diferentes de aplicação dos conceitos envolvidos na temática ambiental, quando abordada de forma transversal.

FONTE:http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/institucional/site/educacao-ambiental : 

Após 12 anos de projeto, é possível afirmar que o material está muito disseminado e foi avaliado como sendo de alta qualidade. Na maioria dos casos, o material tem sido utilizado em sala de aula, mas a sua aplicação é potencializada quando alinhada a uma oficina de capacitação como as que começaram a ser inseridas no projeto a partir de 2002.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Cadernos de Educação Ambiental

Leitura Ambiental 


Aqui está 16 cadernos de educação ambiental para informar a população sobre a agenda ambiental. A sociedade brasileira, crescentemente preocupada com as questões ecológicas, merece e busca mais informações. A construção do amanhã exige novas atitudes da cidadania, embasadas nos ensinamentos da ecologia e do desenvolvimento sustentável. Os cadernos de educação ambiental são uma proposta educadora, uma ferramenta facilitadora, nessa difícil caminhada rumo à sociedade sustentável.

Fonte:
http://www.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/category/cadernos-de-educacao-ambiental/

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Se Liga Nessa - Cascão X Enchente - Lugar de Lixo é no Lixo


Desabafo dos pinguins


Primeira escola sustentável do Brasil consome até 80% menos energia

primeira escola sustentável do Brasil fica no Rio de Janeiro. A Escola Estadual Erich Walter Heine é a primeira da América Latina a receber o certificado LEED Schools (Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building Council. Poucas têm o selo. Fora os EUA, que concentram 118 construções desse tipo, Noruega, Bali e agora Brasil somam 121 escolas certificadas em todo o mundo.
A lista de características que conferem o status à construção é grande. Um exemplo é o sistema que capta água da chuva para uso nas descargas dos vasos sanitários, nos jardins e na limpeza e chega a economizar metade da água potável disponível no local. Outras medidas interessantes são:
- Iluminação toda feita com lâmpadas LED, o que reduz em até 80% o consumo de energia. Há também painéis solares para geração de energia limpa;
- Formato da construção pensado para gerar maior aproveitamento da circulação do ar e, por isso, menor necessidade de refrigeração;
Coleta seletiva e espaço para armazenar lixo para reciclagem;
- Uso de “telhado verde” com vegetação que absorve calor (deixando o ambiente com temperatura mais amena) e melhora o escoamento de água da chuva;
- Bicicletário e vagas especiais para veículos com baixa emissão de poluentes;
Acessibilidade a alunos com necessidades especiais;
Tratamento acústico nas salas de aula, corredores e ambientes internos próximos às salas;
- Análise prévia da qualidade do solo para a construção e uso de 70% da permeabilidade natural do terreno;
- Reaproveitamento de 100% do material de entulho gerado durante a obra.
Investimento na escola foi de R$11 milhões
A certificação para construções verdes dialoga com a necessidade cada vez maior de soluções que interliguem construção civil e sustentabilidade. Segundo dados da USP, de 40% a 75% dos recursos extraídos da natureza são utilizados nesse setor, responsável por grandes impactos ambientais ao longo do processo de produção de matéria-prima, transporte, montagem e descarte.
Os “restos” gerados pelas atividades de construção e demolição geram uma massa que chega a representar 500 kg de resíduos por habitante ao ano – mesmo que seja possível reciclar ou reaproveitar a maior parte desses materiais. Por isso, iniciativas que buscam melhorar a eficiência e economia das construções são sempre bem-vindas. Você não acha?

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Crescendo em círculos. A horta mandala

Esta é a horta mandala, que tem não só um bonito desenho de canteiros mas também é eficiente na produtividade e ajuda o planeta a ficar saudável



Hortas de formato circular ainda não são muito comuns, embora a idéia de fazê-las assim tenha mais de 30 anos. Ganhou atenção na década de 1970, com o movimento de permacultura, criado pelo ambientalista Bill Mollison, na Austrália. Ele preconizava outra forma de dispor as espécies vegetais, mais de acordo com o ecossistema. Com a crescente preocupação envolvendo a natureza, esse conceito adquire fôlego novo e se espalha entre os agrônomos. "Esse tipo de horta economiza água, trabalha com a diversidade de plantas, aproveita melhor o espaço, usa apenas fertilizantes orgânicos e poupa o solo. Além disso, horta pode ser um meio de complementação da renda familiar", explica o agrônomo paulista Marcelo Martins. Ele conheceu o conceito da plantação circular em 2003 e, desde então, vem prestando assessoria para sua implementação. Em parceria com o agrônomo Flávio Chueire, já ajudou a criar a horta circular entre grupos de agricultores familiares em Cananéia, Botucatu, Cajamar, Franco da Rocha e Jaboticabal, no estado de São Paulo. A dupla também desenvolveu o trabalho em escolas de ensino fundamental. O QUE SIGNIFICA?
O termo mandala vem do sânscrito e significa "sagrado" ou "círculo mágico". Trata-se de um jardim de círculos concêntricos que respeitam a agricultura ecológica. "Um dos seus princípios é: copie o desenho da natureza. Como nela tudo é arredondado, os canteiros retos foram reformulados", conta Marcelo. Pode-se ter um tanque de irrigação no centro. Por meio de linhas de drenagem, a água escorre para o meio e é recaptada para o sistema. "Na agricultura convencional, a água é barrada para evitar a erosão do solo", distingue Marcelo. A mistura de espécies tem um papel fundamental. Quanto maior a diversidade delas, maior o equilíbrio ambiental e menor o índice de pragas e a necessidade de intervenção. "Para isso, é necessário observar o que dá e o que não dá na região. Há plantas companheiras e outras que não se toleram", diz Flávio. A rotatividade de plantas contribui para a saúde do solo. "Cada espécie precisa mais de um determinado nutriente. Se plantamos sempre a mesma coisa, logo o solo vai se esgotar nesse nutriente. Se alternamos espécies, ele permanece rico", resume Marcelo. A horta mandala prevê ainda a inclusão de animais. Se for construído um tanque de água no centro, é possível introduzir peixes e galinhas em cercados ao redor. Dos animais, utiliza-se o esterco como fertilizante. E o ciclo de sustentabilidade continua seu caminho. APLICAÇÃO NO NORDESTE
O termo horta mandala ficou mais conhecido no Brasil há cerca de quatro anos, quando o paraibano Willy Pessoa criou o Processo Mandalla, um projeto de capacitação que dura em média seis meses. Nele, o agricultor aprende a filosofia mandala, recebe noções de como implementar esse tipo de cultivo, técnicas de plantio, adubação orgânica, fazer um sistema de bomba sem a necessidade de energia elétrica e tem até aulas de nutrição básica. "O objetivo é melhorar a qualidade de vida do agricultor, sua produtividade e o equilíbrio ambiental", diz Fredericky Labad, da Agência Mandalla, responsável pelo projeto. NO QUINTALVocê pode fazer uma horta seguindo alguns dos princípios da mandala. Os agrônomos Marcelo Martins e Flávio Chueire sugerem:
Prepare o terreno deixando-o sem entulhos e ervas espontâneas.
Prepare o solo com compostos orgânicos ou esterco animal curtido.
Trace com um barbante o raio de sua mandala - o tamanho depende da área de seu quintal. Tanques no centro são utilizados em hortas maiores, com raio acima de 20 metros (neste caso, o tanque pode ter 6 metros de raio).
Em áreas menores utilize no centro uma espiral de ervas com temperos. A idéia é que sejam degraus. A espécie que precisa de mais água deve estar na parte mais baixa. Comece com alecrim, manjericão, melissa e hortelã. Alecrim na parte alta, pois precisa de menos água.
Em volta da espiral, crie um canteiro (1 metro de largura) circular de alface intercalado com cenoura e outra faixa de rabanete. Deixe espaço entre a espiral e o canteiro para circulação. O ideal é que a cada 80 centímetros de canteiro exista uma passagem. Renove a combinação de plantas com salsa e cebolinha,por exemplo. A rotatividade é para não esgotar os nutrientes. 

     Seria uma boa ideia adotar essa praticas escolas.


Professores passam por dificuldades para ensinar educação ambiental em SP


Estudantes se interessam pela temática, mas professores não sabem como abordar


Com a crença de que a educação ambiental é essencial para estimular a humanidade a agir em defesa do meio ambiente, a bióloga Cláudia Ferreira dedicou dois anos (2009 e 2010) para descobrir como a questão era abordada nas escolas pública paulistas.

Para obter o título de doutora na Faculdade de Educação da USP (Universidade São Paulo), a pesquisadora frequentou salas de aula do ensino fundamental de três escolas estaduais da capital paulista, acompanhando desde reuniões de planejamento pedagógico até as aulas ofertadas aos estudantes. Além disso ela analisou o material oferecido, entrevistou pais, professores e gestores.

"Todos os professores dizem que é muito importante trabalhar o tema meio ambiente. Só que na prática, eles não conseguem fazer isso"
Claudia Ferreira, bióloga

FONTE:  http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/julho/professores-sofrem-com-dificuldades-para-ensinar?tag=educacao




















Todos Juntos Em Um só Planeta


Sustentabilidade

Criada por brasileiro, “luz engarrafada” conquista o mundo



Nascido em Uberaba, MG, o mecânico Alfredo Moser criou um modelo de lâmpada eco eficiente, para o dia, que ganha cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Sua invenção, feita em 2002, consiste de uma lâmpada feita com uma garrafa plástica pet, água e uma pequena quantidade de cloro.
Conhecida como “luz engarrafada”, a engenhoca funciona pela refração da luz solar dentro da garrafa cheia d’água. “Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde. Quanto mais limpa a garrafa, melhor”, disse Moser a reportagem da BBC Brasil.
Para instalar a invenção, basta fazer um buraco na telha da cobertura de residências térreas com uma furadeira. Neste espaço, deve-se, então, encaixar a garrafa cheia d’água, de cima para baixo. “Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota”, explica o mineiro, que esclarece, ainda, que a tampa deve ser isolada com fita preta.
Enquanto lâmpadas incandescentes comuns gastam energia tanto para serem fabricadas quanto para funcionar, a versão feita com garrafas plásticas não gasta nenhum tipo de energia. Além disso, não emite CO2 quando em funcionamento – a pegada de carbono das lâmpadas comuns é de cerca de 0,42kg de CO2.
Além das casas de vizinhos e até do supermercado do bairro onde mora, a invenção de Moser foi adotada por Illac Angelo Diaz, diretor da fundação de caridade MyShelter, que atua nas Filipinas. Especializada em construção alternativa, a instituição adotou o método de Moser, e começou a fazer lâmpadas em 2011. Desde então, mais de um milhão de pessoas vivem em casas dotadas da “luz engarrafada”, em países tão distintos quanto Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Publicado por 

  1. http://www.revistameioambiente.com.br/categoria/sustentabilidade

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ensinar as crianças a amar a natureza é tarefa importante e elas adoram!

Filhos em contato com a natureza ganham o entendimento da própria existência, qualidade de vida e preparação para o futuro. Confira dez dicas de como proporcionar isso a eles


Em um dia a dia tomado cada vez mais por tecnologias de todos os tipos, apreciar a natureza é uma atividade que acaba sendo deixada de lado por muitos adultos. Quando essa falta de interesse interfere na educação das crianças, surge um problema: não haver estímulos para o contato com plantas e animais ou a observação dos fenômenos climáticos distancia os pequenos do mundo em que vivem e que precisarão preservar para garantir um futuro equilibrado e saudável.

1. Cultive uma mini-horta em casa
Quando a criança vê alimentos e temperos crescendo e dando frutos, entende melhor o ciclo da natureza e a dependência humana para se alimentar com o que ela fornece. Morango, tomate-cereja, hortelã, salsinha e diversos tipos de chás são boas escolhas para esse fim e cabem até em apartamentos, já que seus vasos não precisam ser muito grandes.
2. Brinque com cata-ventos
O movimento das hastes do cata-vento desperta a curiosidade das crianças sobre o vento, o que o causa, o que ele traz, o que leva embora. Aproveite esse brinquedo tão antigo, simples e bonito para ensinar tudo isso para seus filhos.
3. Crie brincadeiras nos passeios pela natureza
Não adianta simplesmente andar por uma trilha no meio das árvores  ou levar seus filhos a uma cachoeira para que eles entendam a natureza; é preciso estimulá-los, despertar sua curiosidade. 
4. Faça passeios também em dias chuvosos
 É importante a criança entender que não apenas os dias secos e de sol têm valor, e que a chuva,  é essencial para manter a germinação e a sobrevivência das plantas, a alimentação dos animais silvestres, o ciclo da vida.
5. Estimule a criança a desenhar o que vê na natureza
Toda criança gosta de desenhar. Deixá-la colocar seus dons artísticos em prática durante passeios pela natureza ou depois deles torna a experiência ainda mais agradável e auxilia na fixação do que foi visto. E ela vai querer fazer de novo.
6. Tenha plantas por toda a casa (e cuide delas)
Manter pelo menos um vaso de flor ou de folhagem por cômodo torna mais fácil  o contato da criança com a natureza. 
7. Deixe as crianças levarem “lembrancinhas” da natureza para casa
Uma folha seca bonita, uma flor caída no chão ( nunca arrancada, seus filhos têm que saber respeitar o lugar de todos os seres) ou uma conchinha da praia são objetos que não ocupam muito espaço e podem ter valor sentimental para a criança, fazê-la lembrar com carinho do passeio junto à natureza. 
8. Demonstre amor pelos animais
Se a família tiver animais de estimação, o contato da criança com seres da natureza é muito facilitado; se não tiver, pode aproveitar visitas a casas de familiares ou amigos que os tenham para essa aproximação. 
9. Trate todos os animais inclusive insetos e lagartixas com naturalidade
Insetos e lagartixas têm funções importantes no ciclo da natureza, seja para ajudar no desenvolvimento das plantas ou para comer outros bichos que possam agredir os seres humanos. Ensinar isso para as crianças as faz entender que não é preciso ser bonito e fofinho para ser relevante no ecossistema. 
10. Recicle o lixo
Explique para seus filhos que separar os materiais que podem ser reciclados para a coleta seletiva de lixo economiza os bens naturais. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dilma defende sustentabilidade para combater o aquecimento global

Dilma defende sustentabilidade para combater o aquecimento global

Apresidenta Dilma Rousseff defendeu na terça-feira (23/09), na Cúpula do Clima das Nações Unidas, em Nova York, o desenvolvimento sustentável como a principal arma para combater os avanços e prejuízos causados pelo aquecimento global. Realizado na sede da ONU, o encontro reúne representantes de 125 países e antecede a Assembleia-Geral da Organização, marcada para esta quarta-feira (24/09).
A solução, segundo a presidenta, deve incluir ações ambientais, econômicas e sociais. “Precisamos
reverter a lógica de que o combate à mudança do clima é danoso à economia”, disse. “A redução
das emissões e ações de adaptação devem ser reconhecidas como fonte de riqueza, de modo a atrair investimentos e lastrear novas ações de desenvolvimento sustentável.”
“A redução das emissões e ações de adaptação devem ser reconhecidas como fonte de riqueza”, defende a presidenta
por Lucas tolentino

Fonte: http://revistadomeioambiente.org.br/politica-ambiental/494-dilma-defende-sustentabilidade-para-combater-o-aquecimento-global




Conceitos de Educação Ambiental








"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." 

Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º.



“A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.”

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°.



“A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida”

Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977)



“A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.”

Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária – Chosica/Peru (1976)




“A Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública.”

QUINTAS, J. S., Salto para o Futuro, 2008





“A Educação Ambiental, apoiada em uma teoria crítica que exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista, deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticas subjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa.” 

TREIN, E., Salto para o Futuro, 2008




“A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valore séticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.” 


SORRENTINO et all, Educação ambiental como política pública, 2005




“Um processo educativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos educandos de uma consciência crítica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos e respectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática.” 

LAYRARGUES; P.P. Crise ambiental e suas implicações na educação, 2002.




“A EA deve se configurar como uma luta política, compreendida em seu nível mais poderoso de transformação: aquela que se revela em uma disputa de posições e proposições sobre o destino das sociedades, dos territórios e das desterritorializações; que acredita que mais do que conhecimento técnico-científico, o saber popular igualmente consegue proporcionar caminhos de participação para a sustentabilidade através da transição democrática”. 

SATO, M. et all, Insurgência do grupo-pesquisador na educação ambiental sociopoiética, 2005




"Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política."

MOUSINHO, P. Glossário. In: Trigueiro, A. (Coord.) Meio ambiente no século 21.Rio de Janeiro: Sextante. 2003.